Um estudo publicado no The American Journal of Surgery destacou como o uso do modelo biomatemático SAFTE (Sleep, Activity, Fatigue and Task Effectiveness) pode auxiliar no controle dos riscos da fadiga entre médicos cirurgiões residentes.
Com dados coletados em um período de 12 meses entre 89 residentes do 1o ao 5o ano, a pesquisa revelou níveis moderados de riscos da fadiga e redução progressiva da performance à medida que a duração dos turnos aumentavam, com pelo menos 8 horas de débito do sono em mais de 24% dos turnos.
Os resultados trazem mais conhecimento sobre a relação entre as escalas de trabalho e a fadiga entre médicos residentes, e podem ajudar a desenvolver estratégias para reduzir os riscos inerentes, entre eles os erros médicos.
Um importante ponto trazido pelo estudo, a partir do modelo biomatemático aplicado aos residentes, foi a influência positiva que os cochilos programados durante os turnos de trabalho podem ter.
Ao serem inseridos no modelo, os cochilos melhoraram os índices de performance e reduziram os períodos com risco de fadiga dentro dos turnos.
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