Tripulantes de aeronaves e embarcações, operadores de maquinário e de linhas de montagem, dentre outros, estão entre as categorias com elevado percentual de trabalhadores em turnos, segundo dados do U.S. Bureau of Labor Statistics - BLS.
Algumas dessas categorias chegam a ter entre 20% e 30% dos trabalhadores atuando nos horários da noite/madrugada, períodos que notadamente demandam mais do organismo do ser humano – melhor adaptado às tarefas diurnas.
Não à toa, apenas 19% dos trabalhadores nos turnos da noite estão lá por preferência, uma vez que a exigência física e mental do trabalho noturno obriga não apenas a adaptação ao horário em si, mas a adequação de toda uma rotina que envolve família, obrigações diárias, projetos pessoais e, fundamentalmente, descanso regrado.
A responsabilidade dos empregadores
Mais do que apresentar uma estatística, as pesquisas apontam para a importância do gerenciamento das operações em vista das exigências (laborais e físicas) dos horários nos quais os trabalhadores são alocados.
Para tanto, torna-se fundamental o emprego de métodos e práticas de trabalho que se atentem ao ciclo biológico dos trabalhadores, também conhecido como ciclo ou ritmo circadiano, mitigando riscos ao equilibrar produtividade e segurança.
Ao adequar as exigências do trabalho às características e limitações dos funcionários, uma política bem implementada de gerenciamento do trabalho em turnos resulta em processos mais eficientes e menos propensos a acidentes.
Todos ganham, inevitavelmente.
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