Risco é maior do que o de drogas e álcool.
Um risco quatro vezes maior do que o imposto pelo uso de drogas e álcool, foi o que apontou um estudo da University of South Australia (ler o estudo) sobre a fadiga nos transportes.
Nas palavras do House Transports Committee australiano, a “fadiga é provavelmente o maior risco à segurança que a indústria dos transportes enfrenta”.
Os dados coletados por pesquisas na Australia e apontados pelo Comitê, sugerem que os custos dos acidentes provocados por fadiga – somente no setor dos transportes no país – chegam a US$ 300 milhões, sem computar os custos humanos envolvidos. Cabe ressaltar que a Australia é um dos países mais avançados no estudo e implementação de práticas voltadas ao gerenciamento da fadiga, o que permite vislumbrar impactos ainda maiores em países que não dão a mesma atenção a esse problema.
Não à toa, a necessidade de endereçar os fatores que levam à fadiga humana no ambiente profissional, especialmente nas indústrias onde o trabalho se dá em turnos, é premente.
E o mais importante: é possível. Os estudos científicos realizados nas últimas décadas jogaram luz sobre o assunto e, ao trazerem conhecimento, permitiram o desenvolvimento de práticas e ferramentas que nos possibilitam entender, medir e monitorar a fadiga, de forma a minimizar seus impactos por meio da mitigação dos riscos.
E neste ponto a responsabilidade é compartilhada por governos (legisladores), órgãos reguladores, empresas e funcionários – todos têm um papel fundamental no gerenciamento da fadiga. Quanto maior for a conscientização e a integração de todos os envolvidos, maior será a segurança e seus impactos positivos na qualidade de vida dos trabalhadores e nos resultados das instituições.
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Para saber mais sobre fadiga humana e mitigação de riscos no ambiente de trabalho, envie uma mensagem para contato@safestandards.com.br.
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