15 mortos e 170 feridos, foi o resultado da explosão na refinaria BP America de Texas City, nos EUA, em 2005. US$ 2 bilhões de dólares foram os custos associados à limpeza do local.
A fadiga motivada por falta de pessoal (força de trabalho reduzida), excesso de horas extras e turnos consecutivos de trabalho foi um dos fatores causais, segundo a investigação do US Chemical Safety Board.
Mais do que uma sensação de cansaço, a fadiga é uma condição que leva à deterioração das capacidades físicas e mentais, afetando o estado de alerta, a atenção e a performance, podendo contribuir com resultados catastróficos como no caso de Texas City.
Não faltam pesquisas para denotar os índices de risco para funcionários e empresas. Segundo o norte-americano National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH), em quatro diferentes estudos focados em turnos estendidos, o período entre a nona e a 12a hora de trabalho foi associado à redução das funções cognitivas nos trabalhadores, declínio na vigilância e aumento no número de ferimentos. (NIOSH, 2004).
As perdas são inúmeras e os custos, nem sempre diretos. Além dos danos materiais e físicos, existem os custos com perda de produção, manutenção, investigação, absenteísmo, entre outros.
Como lidar com a fadiga
A fadiga demanda atitudes proativas para minimizar as ocorrências, e reativas, para corrigir erros previamente identificados.
Entre as ações a serem implementadas estão o assessoramento e gerenciamento dos riscos, treinamento dos funcionários em todos os níveis da empresa, supervisionamento e uma melhor confecção das escalas de trabalho.
As ações assertivas das empresas são a diferença entre sofrer os impactos da fadiga sobre funcionários, processos e resultados, e gerenciar adequadamente os riscos visando um ambiente de trabalho mais seguro, saudável e produtivo.
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